Nelson Campos: mudanças entre as edições
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Nelson Campos dirigiu o Atlético no biênio [[1958]]/[[1959]], tendo, inclusive, conquistado o [[Campeonato Mineiro 1958|campeonato de 1958]], e esteve à frente do [[Conselho Deliberativo]] do clube por dez anos. Ele já havia recusado em várias oportunidades o convite de ser novamente presidente do clube. O nome de Nelson Campos era realmente o único capaz de pacificar o Atlético assumindo a presidência alvinegra: tornou-se o nome forte da então administração em [[1970]]. <br> | Nelson Campos dirigiu o Atlético no biênio [[1958]]/[[1959]], tendo, inclusive, conquistado o [[Campeonato Mineiro 1958|campeonato de 1958]], e esteve à frente do [[Conselho Deliberativo]] do clube por dez anos. Ele já havia recusado em várias oportunidades o convite de ser novamente presidente do clube. O nome de Nelson Campos era realmente o único capaz de pacificar o Atlético assumindo a presidência alvinegra: tornou-se o nome forte da então administração em [[1970]]. <br> | ||
Para Nelson, o futebol estava acima de todas as coisas que pretendesse realizar. Uns diziam que o clube estava sem dinheiro, outros falavam de [[Vila Olímpica]] mas Nelson sabia que tinha que encontrar uma solução para o futebol. A torcida reclamava a falta de títulos, e com razão. A maior torcida mineira, uma das maiores do Brasil, sem ter comemorado ainda um título no [[Mineirão]] até o ano de [[1970]]. <br> | Para Nelson, o futebol estava acima de todas as coisas que pretendesse realizar. Assumiu o clube em uma fase de incertezas e dificuldades. Havia a necessidade. As dívidas se acumulavam nos bancos e os títulos precisavam ser pagos com urgência. Poucos aceitariam o cargo naquelas condições. Uns diziam que o clube estava sem dinheiro, outros falavam de [[Vila Olímpica]], mas Nelson sabia que tinha que encontrar uma solução para o futebol. A torcida reclamava a falta de títulos, e com razão. A maior torcida mineira, uma das maiores do Brasil, sem ter comemorado ainda um título no [[Mineirão]] até o ano de [[1970]]. <br><br> | ||
Seu irmão, Neri Campos, foi quem o presidente buscou para auxiliar [[Fábio Fonseca e Silva|Fábio Fonseca]] no Departamento de Futebol. Neri já havia sido diretor de futebol do [[Sete de Setembro-MG]] há alguns anos e seu trabalho tinha sido dos mais elogiados na época. <br> | Seu irmão, Neri Campos, foi quem o presidente buscou para auxiliar [[Fábio Fonseca e Silva|Fábio Fonseca]] no Departamento de Futebol. Neri já havia sido diretor de futebol do [[Sete de Setembro-MG]] há alguns anos e seu trabalho tinha sido dos mais elogiados na época. <br><br> | ||
O objetivo de Nelson Campos era formar uma equipe capaz de trabalhar com o coração. E não foi difícil formá-la, pois todos eram atleticanos e com serviços prestados ao clube. Conquistaram um [[Telê Santana|grande técnico]] e o resto foi por conta dos jogadores, realmente dedicados em reconquistar a hegemonia do futebol mineiro. <br> | O objetivo de Nelson Campos era formar uma equipe capaz de trabalhar com o coração. E não foi difícil formá-la, pois todos eram atleticanos e com serviços prestados ao clube. Conquistaram um [[Telê Santana|grande técnico]] e o resto foi por conta dos jogadores, realmente dedicados em reconquistar a hegemonia do futebol mineiro. <br><br> | ||
Depois da vitória no [[Mineirão]], Nelson partiu para o saneamento das finanças do clube, totalmente abaladas. Vendeu o velho [[Estádio Antônio Carlos|Estádio de Lourdes]] e o dinheiro foi canalizado aos bancos credores. | Depois da vitória no [[Mineirão]], Nelson partiu para o saneamento das finanças do clube, totalmente abaladas. Vendeu o velho [[Estádio Antônio Carlos|Estádio de Lourdes]] e o dinheiro foi canalizado aos bancos credores. <br><br> | ||
Sua administração foi píoneira na implantação de uma política rígida de luvas e salários. Fixou em Cr$ 70 mil as luvas dos jogadores titulares e em Cr$ 50 mil as luvas dos jogadores reservas. O salário mensal era fixo de Cr$ 800. | |||
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Edição das 16h04min de 27 de novembro de 2008
Biografia
Nelson Campos dirigiu o Atlético no biênio 1958/1959, tendo, inclusive, conquistado o campeonato de 1958, e esteve à frente do Conselho Deliberativo do clube por dez anos. Ele já havia recusado em várias oportunidades o convite de ser novamente presidente do clube. O nome de Nelson Campos era realmente o único capaz de pacificar o Atlético assumindo a presidência alvinegra: tornou-se o nome forte da então administração em 1970.
Para Nelson, o futebol estava acima de todas as coisas que pretendesse realizar. Assumiu o clube em uma fase de incertezas e dificuldades. Havia a necessidade. As dívidas se acumulavam nos bancos e os títulos precisavam ser pagos com urgência. Poucos aceitariam o cargo naquelas condições. Uns diziam que o clube estava sem dinheiro, outros falavam de Vila Olímpica, mas Nelson sabia que tinha que encontrar uma solução para o futebol. A torcida reclamava a falta de títulos, e com razão. A maior torcida mineira, uma das maiores do Brasil, sem ter comemorado ainda um título no Mineirão até o ano de 1970.
Seu irmão, Neri Campos, foi quem o presidente buscou para auxiliar Fábio Fonseca no Departamento de Futebol. Neri já havia sido diretor de futebol do Sete de Setembro-MG há alguns anos e seu trabalho tinha sido dos mais elogiados na época.
O objetivo de Nelson Campos era formar uma equipe capaz de trabalhar com o coração. E não foi difícil formá-la, pois todos eram atleticanos e com serviços prestados ao clube. Conquistaram um grande técnico e o resto foi por conta dos jogadores, realmente dedicados em reconquistar a hegemonia do futebol mineiro.
Depois da vitória no Mineirão, Nelson partiu para o saneamento das finanças do clube, totalmente abaladas. Vendeu o velho Estádio de Lourdes e o dinheiro foi canalizado aos bancos credores.
Sua administração foi píoneira na implantação de uma política rígida de luvas e salários. Fixou em Cr$ 70 mil as luvas dos jogadores titulares e em Cr$ 50 mil as luvas dos jogadores reservas. O salário mensal era fixo de Cr$ 800.
Fonte
- Revista Grandes Clubes Brasileiros